Livro Impresso
A Magia e o Direito
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ISBN:
9788530950231
- Edição: 1|2014
- Editora: Forense Universitária

- Formato: Impresso
- Páginas: 194
- Publicação: 21/01/2014
- Capa: Brochura
- Peso: 0,24 kg
- Dimensões: 14 X 21
A releitura do estudo de Gurvitch permite restabelecer, na história do pensamento sociológico, certa verdade: que os sociólogos, etnólogos e antropólogos não esperaram o estruturalismo para compreender que a magia forma um sistema bem articulado e, aliás, portador de sua racionalidade imanente. O estudo das ciências, tanto quanto a epistemologia e o sistemismo, já o havia demonstrado. E nessa perspectiva frutífera, Gurvitch mostrou o que o refinamento dos conceitos sociológicos, em termos de tempos sociais, grupos particulares ou “patamares em profundidade”, podia trazer aos juristas. Há um século, conscientemente ou não, o direito se beneficia com isso, no sentido de uma melhor simbiose do geral e do particular, do abstrato e do concreto, do sagrado e do profano, do místico e do político, do Oriente e do Ocidente, de escritos fundamentais e profundamente inovadores, tais como os de Max Weber. Mas seria injusto desconhecer, a seu lado, o lugar de Gurvitch. A presente reedição tende precisamente a fazer-lhe justiça quanto às relações do direito, da magia e da natureza.
Sumário
Prefácio
A Magia e o Direito – Introdução
I – Análises Preliminar – Magia e Religião
I – Eliminação das objeções prévias contra a irredutibilidade da Magia e da Religião
II – As concepções de James Frazer
III – As diferentes interpretações do Mana em sua aplicação à definição da Magia
A – A descoberta de Codrington
B – As interpretações de Mauss e Hubert
C – A teoria do “Mana Totêmico” do Durkheim
D – A teoria da Magia na obra de Bergson
E – As descrições do Mana nas obras dee Lehmann e Malinowski
A – Mana tangata
B – O Mana dos animais, das plantas e das coisas inanimadas
C – Mana atua
IV – Conclusões sistemáticas sobre a essência do Mana e da Magia
A – A oposição entre o Mana e o Sagrado
B – Definição da Magia e da Religião
C – A Magia como uma das fontes da Tècnica e da Moral
II – As Repercussões Jurídicas da Magia – Preliminares. O Problema
I – As repercussões jurídicas da Magia segundo James Frazer
A – A Magia e a propriedade privada, o casamento e a poroteção da vida humana segundo Frazer
B – A Magia e o poder real: segundo Frazer
II – A Magia e o Direito individual: segundo Paul Huvelin
III – A Magia e as formas arcaicas das trocas segundo Marcel Mauss
IV – Conclusões sistemáticas sobre o papel da Magia na vida do Direito
A – A Magia e o Direito individual
1. A ação isolada da Magia sobre o Direito individual (direito de obrigação e direito de propriedade alienável
2. A Ação concorrente da Magia e da Religião sobre o Direito individual (Direito Penal que protege a inviolabilidade da visão humana)
B – A Magia e o Direito social
1. A ação isolada da Magia sobre o Direito social (Direito autônomo e particularista das associações fraternas arcaicas)
2. A ação concorrente da Magia e da Religião sobre o Direito social (A formação do Estado e a constituição do poder real)
Georges Gurvitch - Um dos principais sociólogos de sua época e um especialista em Sociologia do Conhecimento. Filósofo e Jurista.
TRADUÇÃO: MÁRCIA ATÁLLA PIETROLUONGO
REVISÃO TÉCNICA: TERESA DIAS CARNEIRO